As 220 vagas abertas pelo concurso da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) serão bastante concorridas. O certame, que aceitou pedidos de participação até o dia 16 de maio recebeu mais de 40 mil candidatos que tentam ingresso nas 220 vagas abertas em cargos de nível superior da Fundação. São, em média, mais de 180 candidatos concorrendo a cada uma das oportunidades de carreira que terão salários de R$ 5.345,02 a R$ 6.330,31.

O maior quantitativo de inscritos foi para o cargo de Indigenista Especializado, que teve 36.125 candidatos inscritos, numa taxa de 178,8 concorrentes/vaga. Para o cargo de Engenheiro Agrônomo foram 1.558 inscritos para 5 vagas, concorrência de 311,6 candidatos/vaga. Veja a concorrência.

Após retificação, as provas do concurso foram remarcadas e ocorrerão no dia 28 de agosto pela Escola de Administração Fazendária (ESAF) que é responsável pela execução do seletivo. Os locais de aplicação das provas serão informados pela ESAF durante os 3 dias que antecederem à realização das provas. Caso o nome do candidato não conste no cadastro disponibilizado pela Internet, é responsabilidade deste entrar em contato com a Central de Atendimento da ESAF em Brasília-DF, pelos telefones (61) 3412-6238 ou 3412-6288 ou ainda pelo endereço eletrônico [email protected], durante os 3 dias úteis que antecederem as provas.

As avaliações ocorrerão nos dois turnos, no período da manhã iniciando às 9h, envolvendo questões de Conhecimentos Gerais (comum a todos os cargos); e no período da tarde, tendo início às 15 horas, com questões de Conhecimentos Específicos. As provas terão duração de 4 horas em cada turno.

O certame teve ainda outra retificação publicada, que informa da mudança de formação no cargo de Engenheiro Agrônomo, que agora passa a exigir formação superior na área de Engenharia Agronômica e não mais em Engenharia de Agrimensura, como constou no edital de abertura - Veja a retificação.

As oportunidades de ingresso são para Contador (6), Engenheiro Agrônomo (5), Engenheiro em Agrimensura (4), Engenheiro Civil (3) e Indigenista Especializado (202). O cargo de Indigenista Especializado exige nível superior em qualquer área de formação e as demais carreiras pedem formação específica nas áreas de CIências Contábeis, Engenharia de Agrimensura ou Engenharia Civil. Veja o edital de abertura do concurso.

O certame reserva ainda 12 vagas do total para pessoas com deficiência e 44 para negros. Os aprovados e convocados para posse, quando da escolha de lotação, poderão optar pelas Unidades descentralizadas da Funai, sediadas nas capitais e no interior, preferencialmente nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e Roraima.

O salário inicial será de R$ 5.345,02 para os cargos de Contador e Indigenista Especializado, e de R$ 6.330,31 para os Engenheiros. As carreiras na FUNAI contam ainda com promoções por progressão funcional, progressão por nível de capacitação, progressão por titulação profissional e progressão por Mérito Profissional. Os Indigenistas atuam na proteção das terras e territórios indígenas, do acervo cultural, do patrimônio intelectual e dos direitos dos povos indígenas.

As inscrições no concurso puderam ser feitas pela internet, no endereço eletrônico da banca ESAF - www.esaf.fazenda.gov.br, até as 23h59min do dia 16 de maio de 2016. A taxa de inscrição era de R$ 120,00 para os cargos de Engenheiro Agrimensor, Agrônomo e Civil e de R$ 100,00 para Contador e Indigenista.

As provas serão aplicadas agora na data provável de 28 de agosto de 2016 nas cidades de Rio Branco (AC), Maceió (AL), Manaus (AM), Tabatinga (AM), São Gabriel da Cachoeira (AM), Macapá (AP), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Brasília (DF), Vitória (ES), Goiânia (GO), São Luís (MA), Imperatriz (MA), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Dourados (MS), Cuiabá (MT), Sinop (MT), Belém (PA), Altamira (PA), João Pessoa (PB), Recife (PE), Teresina (PI), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ), Natal (RN), Porto Velho (RO), Ji-Paraná (RO), Boa Vista (RR), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Aracaju (SE), São Paulo (SP) e Palmas (TO).

A seleção dos candidatos terá prova objetiva e também prova discursiva. A prova objetiva terá questões de conhecimentos gerais (língua portuguesa, raciocínio lógico e quantitativo, direito constitucional e administrativo, legislação indigenista, informática básica e administração pública), além de conhecimentos específicos (contabilidade, engenharia de agrimensura, agronomia, engenharia civil e indigenismo).

O prazo de validade do concurso será de um ano, prorrogável ainda por igual período, contado a partir da data de publicação do edital de homologação do resultado final.

O provimento dos cargos depende do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e está condicionado à existência de vagas na data da nomeação; e à declaração do respectivo ordenador de despesa, quando do provimento dos referidos cargos, sobre a adequação orçamentária e financeira da nova despesa.

O concurso seria aberto ainda em 2015, mas por meio do Diário Oficial da União do dia 22 de outubro, o órgão pediu mais 6 meses para lançar o edital. A nova Portaria, de nº 452, que revoga a anterior (nº 85 de 20/04/15) fixa um novo prazo para lançamento do edital do concurso e inclui o cargo de Contador na seleção prevista. Veja a nova autorização.

Como foi o último

O último concurso da FUNAI ocorreu em 2010 e foi coordenado pela empresa Cetro Concursos. Foram 425 vagas abertas no edital, para todos os níveis de escolaridade, sendo 75 para nível Fundamental de Auxiliar em Indigenismo com salário inicial de R$ 3.080,38; 150 vagas para nível Médio na função de Agente em Indigenismo com remuneração de R$ 3.321,90; e 200 vagas para nível superior de Indigenista Especializado, que tinha, na época, salário Inicial de R$ 4.085,28, mais gratificações.

Os aprovados foram lotados nos estados de Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Amapá, Pará, Goiás, Maranhão, Tocantins, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo e Brasília. Veja mais do último concurso.