Será liberado nesta quarta-feira, 20, mais um pagamento do auxílio emergencial em 2021. Poderão sacar os valores os nascidos em setembro que tiveram o crédito em conta realizado no dia 21/12. Até o fim do mês, serão ainda 4 liberações.
O calendário do último Ciclo de pagamento iniciou ainda em dezembro, mas os beneficiários nascidos entre março e dezembro terão saques em espécie e transferências liberados no decorrer de janeiro, até o próximo dia 27. Veja o calendário da última parcela do auxílio emergencial:
Ciclos 5 e 6 | ||
Mês de nascimento | Crédito em conta | Saque e transferência |
Janeiro | 13 de dezembro | 19 de dezembro |
Fevereiro | 13 de dezembro | 19 de dezembro |
Março | 14 de dezembro | 04 de janeiro |
Abril | 16 de dezembro | 06 de janeiro |
Maio | 17 de dezembro | 11 de janeiro |
Junho | 18 de dezembro | 13 de janeiro |
Julho | 20 de dezembro | 15 de janeiro |
Agosto | 20 de dezembro | 18 de janeiro |
Setembro | 21 de dezembro | 20 de janeiro |
Outubro | 23 de dezembro | 22 de janeiro |
Novembro | 28 de dezembro | 25 de janeiro |
Dezembro | 29 de dezembro | 27 de janeiro |
Para fazer o saque em um caixa eletrônico, é necessário fazer o login no App CAIXA Tem, selecionar a opção "saque sem cartão" e "gerar código de saque". Após inserir a senha para visualizar o código de saque na tela do celular (tem validade de uma hora) é só digitar o código nos caixas eletrônicos da Caixa para pegar o valor.
Os saques em dinheiro podem ser feitos também nas Lotéricas, Correspondentes Caixa e nas agências.
O Auxílio Emergencial foi anunciado em abril e teria, inicialmente, três parcelas de R$ 600. Mais tarde, foi prorrogado por mais dois meses no seu valor original (R$ 600) e posteriormente estendido até o final de 2020 com o pagamento de mais quatro parcelas extras, mas com menor valor (R$ 300). No total, foram 9 parcelas pagas a 68 milhões de brasileiros.
Auxílio será prorrogado?
A equipe econômica do governo vem estudando uma forma de amenizar a crise gerada pelo fim do auxílio que deixou 48 milhões sem nenhuma renda, em meio ao crescimento do número de casos de coronavírus no país e ao caos ocorrido em Manaus recentemente.
O governo sabe que a vacinação irá demorar até chegar nos 4 cantos do país e precisará se articular de alguma forma. O Ministério da Economia ainda resiste a mais gastos, mas estuda um meio de gerar renda aos informais e desempregados no curto prazo.
O presidente Jair Bolsonaro deu entrevista ironizando a prorrogação do auxílio em 2021. "Aqui alguns querem torná-lo definitivo [auxílio]. Vamos pagar para todo mundo R$ 5 mil por mês, ninguém trabalha mais, fica em casa", citou. Recentemente, Bolsonaro afirmou que o país estava "quebrado" e que a reabertura das cidades iria reaquecer a economia, não precisando prorrogar o auxílio este ano.
Congresso quer prorrogação
Os dois principais candidatos à presidência da Câmara dos Deputados em 2021, Arthur Lira (PP-AL) e Baleia Rossi (MDB-SP) são favoráveis a prorrogação do auxílio neste início de 2021.
Para Lira, que é apoiado pelo presidente na eleição da Casa, o governo federal poderá pagar o auxílio por mais alguns meses com a aprovação do Orçamento para 2021, a depender do valor e do número de parcelas. O líder do Progressistas defende que a medida seria uma alternativa para oferecer assistência à população vulnerável até que um novo programa de transferência de renda seja aprovado. "Penso que, com Orçamento [aprovado], dependendo do valor e do prazo [do benefício] e respeitando o teto de gastos, tenhamos possibilidade de fazer um auxílio, até que se vote um novo programa permanente [de renda mínima, como o Bolsa Família]", disse o parlamentar.
Já Baleia Rossi (MDB-SP), apoiado pelo atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que defende a prorrogação do benefício no país. "Voltar a debater o auxílio emergencial é importante, pois a pandemia não acabou. O ano passado parecia que iríamos virar o ano e a pandemia ia acabar, mas não é o que temos hoje. Milhões de brasileiros vão deixar de ter o básico na mesa. Entendo que temos que buscar uma solução seja aumentando o bolsa família ou trazendo o auxílio emergencial novamente", citou.
Já no Senado Federal, a continuidade do benefício também é uma pauta que aguarda debate. Entre o final de 2020 e o início deste ano, diversos parlamentares apresentaram projetos para estender o benefício até o mês de março e também prorrogar o estado de calamidade pública até junho de 2021.
Na semana passada, senadores protocolaram um requerimento solicitando a convocação do Congresso para votar a continuidade do estado de calamidade e a prorrogação do Auxílio Emergencial. O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) foi quem recolheu as assinaturas dos demais congressistas com o intuito de promover uma sessão legislativa extraordinária.
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