Nesta quinta-feira, dia 25, um marco histórico se consolida para os servidores federais, com a assinatura do tão aguardado termo de compromisso de reajuste dos benefícios. A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, protagoniza esse momento crucial, colocando em pauta melhorias nos auxílios fornecidos aos servidores.

Esse acordo tão esperado chega em um momento de intensa demanda e reivindicações por parte dos servidores, em meio a manifestações e greves que ecoam por todo o país. O compromisso firmado surge como resposta às expectativas levantadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que recentemente expressou sua disposição em atender às demandas dos servidores dentro do possível.

Os benefícios contemplados por esse reajuste incluem o auxílio-alimentação, o auxílio-saúde e a assistência pré-escolar. Com a implementação da "nova tabela", esses auxílios experimentarão um aumento médio de 50%, trazendo alívio e reconhecimento aos servidores.

Os números desse reajuste são significativos:

  • Auxílio alimentação de R$ 658,00 para R$ 1 mil (alta de 51,9%);
  • Assistência à saúde complementar per capita média (auxílio saúde) de R$ 144,38 para cerca de R$ 215,00;
  • Assistência pré-escolar (auxílio creche) de R$ 321,00 para R$ 484,90.

É importante destacar que os recursos para viabilizar esses reajustes já estão assegurados no Orçamento de 2024. Embora os novos valores entrem em vigor a partir de maio deste ano, o pagamento retroativo será efetuado em junho, devido ao fechamento prévio da folha de salários do próximo mês.

Reajuste salarial

Na última terça-feira, dia 23 de abril, o presidente Lula anunciou uma medida esperada há tempos pelos servidores públicos federais: o reajuste salarial. Em resposta a solicitações que anteriormente foram negadas, o presidente afirmou que todos os funcionários públicos terão seus salários revistos.

Embora sem especificar uma data exata, o presidente assegurou que esse aumento será uma realidade. Entretanto, ele também deixou claro que não será possível atender a todas as demandas das diferentes categorias.

De acordo com a gestão, o planejamento anterior era de que os aumentos fossem implementados em duas etapas, nos anos de 2025 e 2026, cada uma com um acréscimo de 4,5%.

Nós estamos preparando aumento de salário para todas as carreiras. Nem sempre é tudo que a pessoa pede. Muitas vezes é aquilo que a gente pode dar", afirmou o presidente

Lula destacou o longo período de repressão salarial enfrentado pelos servidores, que não viam reajustes há muito tempo e raramente se envolviam em greves. Ele enfatizou o compromisso de sua administração em garantir melhorias salariais para todas as carreiras, mas reconheceu que nem sempre é possível atender integralmente às expectativas, sendo necessário buscar um equilíbrio entre as demandas dos funcionários e a capacidade financeira do governo.