Após intensa negociação por parte da diretoria Executiva da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais, com apoio do governador Fernando Pimentel, a Assembleia Legislativa do estado aprovou a lei que autoriza a criação de um quadro de pessoal e vagas para a Emater-MG.

Assim, o concurso que teve edital lançado em 2015 e foi suspenso mais tarde pelo Tribunal de Contas do Estado, que alegava a necessidade do envio prévio do projeto à Assembleia Legislativa, vai reabrir prazo em breve.

O concurso em questão ofertava 100 vagas em diversos cargos de níveis médio e superior, sob regime jurídico de contratações da CLT. Ainda reservava 10% das vagas para pessoas com deficiência e oferecia remuneração salarial de até R$ 5.194,34.

A Fundação de Apoio e Desenvolvimento da Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais - Fundação Renato Azeredo estava à frente do certame -  edital do concurso. As oportunidades eram para funções de Assistente Administrativo, Auxiliar Técnico de Suporte em Informática, Produtor de VT e Audiovisual, Extensionista Agropecuário, Engenheiro Agrônomo, Médico Veterinário, Zootecnista, Extensionista de Bem Estar Social, Assistente Técnico nas áreas de Administração de Empresas, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Contábeis, Ciência e Tecnologia de Laticínios, Comunicação Social, Designer Gráfico, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Produção, Geografia e Psicologia; Auditor, Analista de Sistemas e Assessor Jurídico. 

Emater-MG

A Emater-MG atua em 90% dos municípios do estado, com 796 escritórios, mas seu quadro de funcionários está defasado. Desde o último concurso público em 2005 mais de 480 funcionários não trabalham mais na empresa. O presidente da Emater, Glenio Martins, diz que a realização do concurso é uma conquista histórica.

O serviço prestado pela empresa oferece assistência técnica para cerca de 400 mil agricultores do estado de Minas Gerais, os quais são atendidas por 1.893 funcionários. O trabalho oferecido está voltado para oito grandes agendas estratégicas, dentro do desenvolvimento sustentável do campo, sendo elas: agroecologia; comercialização e gestão; cadeia de valor da bovinocultura; cadeia de valor do café; inclusão rural e sucessão na agricultura familiar; produção de frutas, olericultura e pequenos animais; e segurança hídrica e sustentabilidade ambiental.