Concurso CPRM 2025 tem FGV como banca e abrirá 45 vagas

Nesta sexta-feira, 16 de maio de 2025, foi publicado no Diário Oficial da União o Extrato do Contrato Nº 29/2025 - UASG 495130, que confirma a Fundação Getúlio Vargas (FGV) como responsável pela organização do próximo certame da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), vinculada ao Ministério de Minas e Energia e também conhecida como Serviço Geológico do Brasil. A assinatura do contrato ocorreu no dia 15 de maio e terá vigência até novembro de 2027, o que garante um amplo período para a execução das etapas do concurso e possíveis chamadas futuras de aprovados em cadastro reserva.

De acordo com o documento oficial, o novo concurso ofertará 45 vagas imediatas para o cargo de Pesquisador em Geociências, todas de nível superior, além da formação de um cadastro reserva. Essa função é uma das mais estratégicas dentro da estrutura da CPRM, com atuação fundamental em áreas como geologia, geofísica, geoprocessamento, recursos hídricos e minerais, contribuindo diretamente para o mapeamento e desenvolvimento sustentável dos recursos naturais brasileiros.

A contratação dos aprovados deverá ocorrer sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com período inicial de 90 dias de experiência, como já ocorreu em concursos anteriores da CPRM.

Último concurso CPRM

O mais recente concurso público da CPRM (Serviço Geológico do Brasil) com oportunidades para a área de Geociências foi realizado em 2016, com organização do Cebraspe. Na ocasião, foram disponibilizadas 52 vagas de nível médio para o cargo de Técnico em Geociências - especialidade Hidrologia, com lotações distribuídas por diversas regiões do país.

As vagas foram direcionadas às Superintendências Regionais de Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA) e São Paulo (SP), além do escritório no Rio de Janeiro (RJ) e das residências regionais em Fortaleza (CE), Porto Velho (RO) e Teresina (PI). Dentro do total ofertado, 6 vagas foram reservadas a pessoas com deficiência e 10 para candidatos negros, conforme determinações legais.

Entre os requisitos para participação, além da escolaridade exigida, era necessário possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH), no mínimo na categoria "B". O salário inicial oferecido era de R$ 3.215,22 para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais, e a taxa de inscrição cobrada foi de R$ 55,00.

Etapas da seleção

O processo seletivo contou com duas fases:

1. Provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório;
2. Avaliação de títulos, apenas classificatória.

As provas objetivas foram aplicadas em 12 capitais: Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Paulo (SP) e Teresina (PI).

Estrutura das provas

As provas objetivas foram compostas por 50 questões de múltipla escolha, divididas igualmente entre:

• Conhecimentos Básicos (P1) - 25 questões
• Conhecimentos Específicos (P2) - 25 questões

Cada item tinha cinco alternativas (A, B, C, D e E), com apenas uma correta. A pontuação atribuída por questão foi de 1,00 ponto para respostas corretas e 0,00 ponto para erradas, em branco ou com marcações duplas.

Para ser aprovado nas provas objetivas, o candidato precisava atingir no mínimo:

• 5,00 pontos na prova de Conhecimentos Básicos (P1)
• 5,00 pontos na prova de Conhecimentos Específicos (P2)
  

Candidatos que não alcançassem essas notas mínimas foram automaticamente eliminados do certame.

Os participantes que não foram eliminados foram classificados por unidade regional, com base na soma das notas obtidas nas provas P1 e P2. Já a avaliação de títulos foi considerada apenas para efeito de classificação, sem caráter eliminatório.