O governo federal publicou nesta sexta-feira o novo calendário com as datas de pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600,00. A segunda rodada de pagamento irá contemplar os 50 milhões de brasileiros que receberam a primeira parcela do benefício até o dia 30 de abril e terá datas diferentes para cada grupo afim de evitar aglomerações nas agências.

O novo calendário foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta (15) e é assinado pelo Ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.

Agora, serão três calendários, um para crédito dos valores e dois para saques. Veja:

  • O primeiro com crédito dos valores nas contas de cadastrados pelo app, site e do CadÚnico com Poupança Social;
  • o segundo com saque apenas para beneficiários do Bolsa Família;
  • e por fim um calendário para saque dos cadastrados com Poupança Social (app, site e CadÚnico).

Confira os calendários da 2ª parcela

A partir de quarta-feira, 20 de maio, começarão a ser creditados os valores da 2ª parcela para os cadastrados pelo app e pelo site, com poupança digital na Caixa. Lembrando que essa é a data apenas para crédito dos valores, para saque o calendário só inicia no dia 30 de maio. Veja as datas:

Crédito em conta da 2ª parcela - Cadastrados pelo app Poupança Social (CI, MEI's e informais)
Data Nascidos em Quantidade de pessoas
quarta-feira, 20 de maio de 2020 Janeiro e Fevereiro 5 milhões
quinta-feira, 21 de maio de 2020 Março e abril 5,3 milhões
sexta-feira, 22 de maio de 2020 Maio e junho 5,3 milhões
sábado, 23 de maio de 2020 Julho e Agosto 5,2 milhões
segunda-feira, 25 de maio de 2020 Setembro e outubro 5,2 milhões
terça-feira, 26 de maio de 2020 Novembro e dezembro 5 milhões

Já os SAQUES começam no dia 18 de maio apenas para beneficiários do Bolsa Família, de acordo com o número final do NIS. Veja:

Datas para saque da 2ª parcela - Bolsa Família
Data NIS terminado em Quantidade de pessoas aptas
segunda-feira, 18 de maio de 2020 1 1,9 milhão
terça-feira, 19 de maio de 2020 2 1,9 milhão
quarta-feira, 20 de maio de 2020 3 1,9 milhão
quinta-feira, 21 de maio de 2020 4 1,9 milhão
sexta-feira, 22 de maio de 2020 5 1,9 milhão
segunda-feira, 25 de maio de 2020 6 1,9 milhão
terça-feira, 26 de maio de 2020 7 1,9 milhão
quarta-feira, 27 de maio de 2020 8 1,9 milhão
quinta-feira, 28 de maio de 2020 9 1,9 milhão
sexta-feira, 29 de maio de 2020 0 1,9 milhão

OsSAQUES para cadastrados pelo app e site com poupança digital(informais, MEI's e CadÚnico) terão outro calendário, com possibilidade de saque apenas a partir de 30 de maio. Veja como será:

Datas para saque da 2ª parcela - Cadastrados pelo app e com Poupança Social (CI, MEI's e informais)
Data Nascidos em Quantidade de pessoas aptas
sábado, 30 de maio de 2020 Janeiro 2,6 milhões
segunda-feira, 1 de junho de 2020 Fevereiro 2,4 milhões
terça-feira, 2 de junho de 2020 Março 2,7 milhões
quarta-feira, 3 de junho de 2020 Abril 2,6 milhões
quinta-feira, 4 de junho de 2020 Maio 2,7 milhões
sexta-feira, 5 de junho de 2020 Junho 2,6 milhões
sábado, 6 de junho de 2020 Julho 2,6 milhões
segunda-feira, 8 de junho de 2020 Agosto 2,6 milhões
terça-feira, 9 de junho de 2020 Setembro 2,6 milhões
quarta-feira, 10 de junho de 2020 Outubro 2,6 milhões
sexta-feira, 12 de junho de 2020 Novembro 2,5 milhões
sábado, 13 de junho de 2020 Dezembro 2,5 milhões


Primeira parcela não foi finalizada

Ainda na portaria em que foram publicados os calendários da nova etapa de pagamento consta que 58 milhões de brasileiros estão aptos a receber o benefício, indicando que a primeira parcela do auxílio emergencial ainda deve chegar para ao menos 8 milhões de pessoas. Segundo o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, o banco irá realizar o pagamento da primeira parcela para mais um grupo de pessoas entre a noite desta sexta-feira (15) e a manha de sábado (16).

Cerca de 19 milhões de pessoas ainda aguardam a resposta da análise para saber se terão direito ao benefício. A expectativa do governo é de que o processamento desses dados seja concluído ainda nesta semana.

Governo descarta tornar auxílio emergencial permanente

Na última terça-feira (12) o governo federal se manifestou descartando a possibilidade de tornar o auxílio emergencial permanente. Segundo o Ministério da Economia, as despesas geradas em momento de excepcionalidade, como este que estamos vivendo, são temporárias para que não haja comprometimento da política fiscal. Na nota divulgada pela pasta consta que a preocupação do governo atualmente é preservar vidas e a atividade econômica.

"Com medidas extraordinárias, foi possível socorrer os mais vulneráveis que perderam seu sustento. Essa crise trouxe, entretanto, uma oportunidade para avaliar a efetividade dos programas de transferência de renda e desenhar propostas de melhorias. Projetos para a reativação da economia estão em estudo e serão divulgados no momento oportuno", declarou o ministério.

A nota pública foi em resposta a afirmação realizada pelo secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, que declarou que o auxílio emergencial poderia ser mantido após o fim da pandemia. Segundo Costa, o governo estaria estudando formas de "desmontar gradualmente" as medidas de socorro adotadas neste momento. "Não podemos virar a chave e desligar tudo de uma hora para outra", completou.