A rodada de pagamentos do Bolsa Família referente a setembro já começou, e em meio a isso, o Governo Federal, por meio da Caixa Econômica Federal, divulgou o calendário de pagamentos para outubro de 2025. Os repasses seguem o modelo escalonado adotado nos últimos anos, com base no Número de Identificação Social (NIS) do responsável familiar.

O valor médio do benefício continua em R$ 600, podendo ser acrescido de adicionais conforme a composição familiar, como filhos pequenos, gestantes e nutrizes.

Calendário oficial de outubro

O calendário do Bolsa Família referente a outubro de 2025 terá pagamentos realizados entre os dias 20 e 31 de outubro. Como de costume, o cronograma é organizado com base no último dígito do NIS do responsável familiar, de forma escalonada.

Essa organização evita filas e facilita o acesso ao recurso, especialmente para famílias em regiões com menor número de agências ou infraestrutura bancária. No entanto, os dias oficiais ainda estão pendentes, uma vez que o Governo deve revelar mais próximos às datas.

Além de outubro, o governo federal já divulgou as previsões de pagamento até o fim do ano:

  • Novembro: de 14 a 28 de novembro;
  • Dezembro: de 10 a 23 de dezembro (antecipado devido às festas de fim de ano).

Essas datas podem sofrer alterações em casos excepcionais, mas a orientação é que os beneficiários mantenham seus cadastros atualizados e consultem regularmente os canais oficiais para confirmar o cronograma.

Destacamos que beneficiários podem verificar o valor e a data do pagamento pelos canais oficiais do aplicativo Bolsa Família (Android/iOS), aplicativo Caixa Tem, central de Atendimento da Caixa pelo telefone 111, assim como site oficial da Caixa Econômica Federal e agências da Caixa ou no CRAS da sua cidade

Se o pagamento não for liberado na data esperada ou houver alguma inconsistência no valor, o beneficiário deve acessar o Caixa Tem ou o app Bolsa Família e verificar se há pendências cadastrais. Ainda, pode entrar em contato com o CRAS do município ou ligar para a Central da Caixa no 111.

As suspensões podem ocorrer por falta de atualização cadastral, descumprimento das condicionalidades ou inconsistências na composição familiar. Ainda assim, em todos os casos, é possível regularizar a situação e retomar o recebimento.

Quem tem direito e valores do Bolsa Família em 2025

É importante lembrar que, para ter acesso ao programa, é necessário que a renda familiar mensal por pessoa não ultrapasse R$ 218, uma vez que esse é o principal critério de entrada no Bolsa Família, que busca atender famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza.

O cálculo é feito somando todas as fontes de renda da casa e dividindo pelo número de moradores. Se o valor por pessoa for igual ou inferior a R$ 218, a família pode ser elegível para o benefício.

Além disso, caso aprovado, é necessário atender a condicionalidades nas áreas de educação e saúde, como manter crianças e adolescentes matriculados e frequentando a escola, assim como a carteira de vacinação atualizada e a realização do acompanhamento pré-natal, no caso de gestantes.

O não cumprimento dessas exigências pode levar à suspensão temporária ou bloqueio do benefício.

Hoje, o valor base do Bolsa Família em 2025 é de R$ 600 por família, mas o programa prevê benefícios complementares que aumentam o valor final recebido, dependendo da situação de cada núcleo familiar, como:

  • R$ 150 por criança de 0 a 6 anos (Benefício Primeira Infância);
  • R$ 50 por criança ou adolescente entre 7 e 18 anos incompletos;
  • R$ 50 para gestantes (Benefício Variável Familiar Gestante);
  • R$ 50 para nutrizes (mães que amamentam bebês até 6 meses).

Assim, na prática, famílias numerosas ou com crianças pequenas podem receber valores superiores a R$ 750 por mês, dependendo da composição e da regularidade no cadastro.

Para o saque, beneficiários podem utilizar o Aplicativo Caixa Tem, o cartão do Bolsa Família e o Cartão Cidadão, desde que vinculado ao NIS do titular.

Cadastro e saque do Bolsa Família

Para receber o Bolsa Família, é necessário estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico), a principal ferramenta do governo federal para identificar famílias de baixa renda e incluí-las em programas sociais.

Para se cadastrar, vá até o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) mais próximo e leve documentos de todos os membros da família (RG, CPF, certidão de nascimento/casamento, comprovante de residência e comprovante de renda).

Após isso, é necessário aguardar a análise do governo federal e, se aprovado, o ingresso no programa será realizado automaticamente, conforme a disponibilidade de vagas e orçamento.

É importante lembrar, no entanto, que estar no CadÚnico não garante a entrada automática no Bolsa Família.