O governo ainda deve pagar 5 parcelas do Auxílio Emergencial em 2022. Com anúncio de liberação de novos valores no início do ano, resta pagar ainda um grupo que foi incluído tardiamente entre os aprovados agora em 2022.

O orçamento para estes novos pagamentos saiu por meio da Medida Provisória MP 10.841, que incluiu o grupo de pais solteiros chefes de família que receberam apenas a cota simples do benefício em 2020. Agora, estes terão direito a mais uma cota, assim como ocorreu com as mães chefes de família em 2020.

O valor desta parcela extra varia entre R$ 600 e R$ 3 mil, de acordo com a quantidade de parcelas que o beneficiário recebeu lá em 2020, quando iniciaram os pagamentos do auxílio emergencial.

Consulta pela Dataprev agora pede login Gov

A consulta para saber quem terá direito segue aberta pela Dataprev. Para fazê-la, basta acessar o site https://consultaauxilio.cidadania.gov.br/consulta/.

Até então a consulta exigia apenas nome completo, data de nascimento e número do CPF. Agora, o login deve ser feito por meio de uma conta Gov, que envolve vários serviços do governo federal.

Quem não possui um login Gov.Br, deverá criar uma nova conta para acessar.

Após a aprovação da PEC dos precatórios no ano passado, o governo estendeu a liberação dos recursos de R$ 4,1 bilhões para pagar parcelas retroativas para 1,3 milhão de homens chefes de família.

Deste grupo, até aqui, 823,4 mil homens chefes de família monoparentais já receberam. O repasse para esse grupo foi de R$ 2,4 bilhões em conta digital no Caixa Tem. Os grupos que ainda vão receber são do Auxílio Brasil e inscritos no CadÚnico.

Para fazer os pagamentos, o Ministério da Cidadania vai checar se as famílias monoparentais se enquadram nas mesmas regras exigidas para os núcleos familiares liderados por mulheres. Veja o que será analisado nesta checagem:

Para quem é do Cadúnico e do Auxílio Brasil (antes Bolsa Família): Se o pai solteiro está cadastrado como Responsável Familiar e recebeu cota simples do Auxílio Emergencial, se não possui cônjuge ou companheiro(a) e se há na família pelo menos uma pessoa menor de 18 anos.

Já o outro grupo, chamado "Extracad", que não faz parte do Auxílio Brasil nem do Cadastro Único, recebeu as parcelas retroativas por meio do Caixa Tem ainda em janeiro deste ano.

Até agora, o governo não informou quando pagará esse grupo que ainda tem direito às parcelas extras. É importante ficar atento, pois as parcelas depositadas retornam aos cofres da União em 120 dias após o depósito, caso esta não seja movimentada.