O conselho curador do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) aprovou nesta quinta-feira (7) o aumento da faixa de renda para o acessar o financiamento do programa habitacional do governo Casa Verde e Amarela, o antigo Minha Casa, Minha Vida. A expectativa é que os novos valores entrem em vigor já a partir de 18 de julho.

Agora, famílias com renda de até R$ 8 mil mensais passarão a ter acesso ao programa habitacional da Caixa. Ainda, devido às mudanças, cada faixa terá subsídios e programas distintos.

O Conselho Curador do FGTS alega que as atualizações das faixas de renda aconteceram para que o programa habitacional pudesse ser destravado, além de deixar as condições melhores para as construtoras que detém juros altos, aumento dos custos e inadimplência.

Novos valores do programa Casa Verde e Amarela

As novas faixas de empréstimo do programa serão divididos em grupos, nos quais :

  • Grupo 1 - famílias com renda total de até R$ 2,4 mil;
  • Grupo 1/5 - famílias com renda total de R$ 2,6 mil a R$ 3 mil;
  • Grupo 2 - famílias com renda total de R$ 3 mil a R$ 4,4 mil;
  • Grupo 3 - famílias com renda total de R$ 4,4 mil a R$ 8 mil.

Segundo a Caixa, a taxa de juros praticada para os novos financiamentos vai variar de 0,75% a 1,16% ao mês, conforme a faixa de renda.

O ministro nacional de habitação do Ministério de Desenvolvimento Regional, Alfredo Santos, disse à Agência Brasil que as medidas ajudaram no aumento da capacidade de financiamento das famílias.

Dessa forma, quanto mais famílias beneficiadas com a redução da faixa do programa, os juros também serão reduzidos. Alfredo Santos também afirmou que as taxas de juros mais baixas beneficiaram 31% do total da carteira da Casa Verde e Amarela.

Foi aprovado também o programa Pró-Cotista que isenta os juros daqueles que não podem usar a Casa Verde e Amarela pelo Conselho Curador do FGTS. Neste caso, a taxa de juros anual para imóveis de até R$ 350 mil diminuirá de 8,66% para 7,66%. Os juros das unidades com valores acima deste tiveram um recuo também de 8,66% ao ano para 8,16% ao ano.