Novas informações sobre o reajuste salarial dos servidores. Recentemente, uma nova abordagem parece surgir para amenizar as tensões: um aumento nos auxílios e benefícios oferecidos, em vez de reajustes salariais diretos.

Na última reunião, realizada no dia 10, o governo apresentou o Termo de Compromisso da Campanha Salarial de 2024, destacando o aumento nos auxílios, como os destinados à alimentação, saúde e creche. Adicionalmente, a proposta inclui a possibilidade de negociações separadas por categorias para discutir reajustes salariais específicos.

Veja a proposta realizada pelo governo:

  • Auxílio alimentação de R$ 658,00 para R$ 1 mil (alta de 51,9%);
  • Assistência à saúde complementar per capita média (auxílio saúde) de R$ 144,38 para cerca de R$ 215,00;
  • Assistência pré-escolar (auxílio creche) de R$ 321,00 para R$ 484,90.

No entanto, mesmo com essa proposta, a reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente terminou sem um acordo definitivo e aguarda agora, até o dia 15 de abril, para os representantes dos servidores responderem ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.

Reajuste de 19%

Nesta quinta-feira, dia 11 de abril, a então ministra Esther Dweck anunciou que o governo Lula tem o compromisso de conceder um reajuste de 19% aos servidores do Executivo Federal durante os quatro anos de mandato.

Dweck destacou que o pacto dentro do governo inclui garantir mais 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026, totalizando 19% ao longo do mandato do presidente Lula, se somado aos 9% de 2023. Este número considera o acúmulo de um aumento em cima do outro, resultando em 19,03%.

Em 2023, os servidores receberam um aumento de 9%, e algumas categorias estão solicitando um reajuste ainda na faixa de 30%, para o ano de 2024. No entanto, para 2024, devido às contas apertadas e ao compromisso de entregar um resultado primário com déficit zero, não é esperado nenhum reajuste salarial, apenas correção nos benefícios.

O desfecho dessas negociações permanece incerto, com ambas as partes aguardando respostas e avaliando as possibilidades dentro do contexto econômico e orçamentário atual.