Existe um ditado entre concurseiros que é curto, mas diz muito: "a única pessoa que você precisa superar é você mesmo". Apesar de ser contra o que a maioria das pessoas pensa sobre estudar para concursos, é comum aparecer uma maior dificuldade em conseguir lidar com as próprias emoções do que propriamente estudar os conteúdos de matemática e português.
Esse problema - que possivelmente atinge pelo menos uma vez todos aqueles que entram no universo dos concursos - pode ser explicado pelo fato de que a preparação psicológica não está inserida no conteúdo programático dos certames e, dessa forma, acaba sendo deixada de lado pelo candidato.
Porém, é importante sim estar preparado psicologicamente ao estudar para concursos, a fim de evitar os sintomas relacionados com falta de motivação, procrastinação, cansaço, improdutividade e a desistência dos estudos. Nesta matéria, você pode conferir as principais barreiras que um concurseiro geralmente encontra em sua jornada e dicas para enfrentá-las.
1. Crie motivação
A motivação nem sempre é como mágica, isso quer dizer que ela não aparece de um dia para outro - e dificilmente vai chegar na hora de estudar! Nesse sentido, é importante aprender a estimular esse estado emocional.
É bastante complicado dizer o que motiva uma pessoa, a não ser que ela mesma faça isso. Nesse sentido, no mundo dos concursos, a motivação geralmente é criada a partir de desejos que influenciaram a decisão de estudar. Lembre-se do porquê de estar com a cara nos livros: ser policial, ter estabilidade, melhores condições de vida e etc.
Vale a pena mencionar um dos estudiosos da motivação para reforçar isso. A hierarquia de necessidades de Abraham Maslow (que costuma ser disciplina cobrada em concursos!) nos ensina que os seres humanos têm necessidades (quase que desejos) que são responsáveis pela motivação ou falta de motivação.
Segundo a Teoria de Maslow, existe uma hierarquia de necessidades motivadoras no ser humano e algumas são mais básicas do que outras. Nessa famosa pirâmide da motivação, as necessidades consideradas de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto. Confira:
Perceba que existe uma hierarquia de fatores que podem ajudar uma pessoa a se manter motivada durante a vida. Nos estudos, crie seus próprios motivos e, se de preferência, faça anotações para sempre se lembrar do que está em jogo durante uma crise.
A dica é pensar nos benefícios e vantagens de ser concursado e que só serão alcançados quando você passar na prova, tais como um melhor salário, melhores condições de vida e prestígio pessoal.
2. Crie objetivos e metas
Estudar editais diferentes costuma não ser muito eficiente. Dessa forma, é importante ter um objetivo na hora de estudar para concursos, que pode ser definido considerando vários fatores, tais como:
- Sonhos: você sonha em ser policial...professor? Esse pode ser seu objetivo - defina;
- Área: o mundo dos concursos é seprado por áreas, tais como as carreiras militar, segurança pública, fiscal, ambiental, saúde, educação entre outras, sem falar nos concursos de tribunais.
Ficar perdido diante de tantas opções pode causar ansiedade, procastinação e a temida falta de motivação. Por isso, ter um foco é importante. Depois disso, vem as metas: você terá mais facilidade na hora de escolher qual concurso prestar para atingir seu grande objetivo.
3. Tenha um local de estudos
Ter um local limpo e organizado é fundamental para os estudos e pode sim causar motivação ou desmotivação, quando em falta. Isso tem base em vários estudos já feitos e que podem ser usados por estudantes, tais como "5S", um importante método japonês.
Nesse sentido, é importante ter um local da casa destinado aos estudos que seja silencioso, bem iluminado e sem distrações - o máximo possível. Além disso, deve-se pensar em móveis que facilitem a boa postura na hora de estudar, tais como a mesa e cadeira.
4. Alimente-se, exercite-se e beba água
De início pode parecer bobagem, mas se lembra da pirâmide das necessidades? É extremamente importante manter o corpo saudável para ter motivação. Uma pessoa fraca (que não se alimenta bem) e sedentária não tem chances contra alguém alimentado, hidratado e que se movimenta. Não é preciso grandes mudanças, pois o básico sempre funciona. Confira:
- Alimente-se em horários fixos e dê preferência para comidas saudáveis;
- Beba água com frequência - principalmente durante os estudos (deixe uma garrafa ao lado da mesa);
- Exercite-se com caminhadas e outros tipos de atividades físicas aeróbicas algumas vezes durante a semana. Isso ajuda a reoxigenar o cérebro, aliviar o estresse e trazer a sensação de bem estar, além de você conseguir dormir muito melhor.
E, se você já está em uma crise de motivação, vale a pena conferir se o problema não está na falta de vitaminas, proteínas e, principalmente, de água. Tudo isso, quando em falta, impacta negativamente os estudos.
5. Tenha um cronograma
Ter um cronograma de estudos também é importante para manter a organização nos estudos e, dessa forma, evitar qualquer procrastinação. A mente funciona melhor quando tudo está acontecendo conforme o planejado. Além disso, o calendário geralmente ajuda o estudante medir o progresso do consumo de materiais didáticos e resoluções de questões.
Nesse sentido, deve-se respeitar as horas disponível para estudar e, de forma realista, separar as disciplinas que serão estudadas. É possível criar cronogramas semanais e posterior adaptação, conforme o bom andamento dos estudos, adaptando a agenda com eventuais imprevistos. Veja como criar um cronograma de estudos perfeito aqui!
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