O Auxílio Brasil Jovem era um programa voltado para crianças e adolescentes que eram cadastrados como dependentes no Cadastro Único do Governo Federal durante o governo de Jair Bolsonaro.

O objetivo principal desse programa era incentivar o desempenho escolar e esportivo desses jovens, oferecendo um bônus em dinheiro como recompensa. O valor do bônus poderia chegar a até R$ 1.000,00 por ano, dependendo da modalidade do auxílio.

Contudo, com a mudança de governo o Auxílio Brasil deixou de existir em março de 2023, quando foi oficializada a volta do Bolsa Família. A reformulação do programa alterou as regras e valores dos benefícios adicionais, deixando as famílias com dúvidas sobre o pagamento do Auxílio Brasil Jovem.

Por isso, vamos explicar neste post como funciona o benefício e se ainda é possível realizar o cadastro para receber.

Auxílio Brasil Jovem acabou?

O Auxílio Brasil Jovem não é mais uma modalidade vigente. O programa foi substituído pelo governo Lula e agora faz parte do Bolsa Família, sob novos parâmetros. Desde junho, o Bolsa Família passou a incluir um adicional de R$ 50 para famílias com crianças e adolescentes entre 7 e 18 anos.

Além disso, há um adicional de R$ 50 para famílias com gestantes e outro adicional de R$ 150 para famílias com crianças de até seis anos.

Assim, o conjunto de benefícios que era pago com o Auxílio Brasil deixou de existir. Veja quais eram as modalidades de benefícios pagos aos jovens que faziam parte do Auxílio Brasil:

  • Auxílio Esporte Escolar: Destinado a estudantes com idades entre 12 e 17 anos, que fossem destaques nos jogos escolares brasileiros e estivessem entre os primeiros colocados em suas modalidades. O benefício consistia em 12 parcelas mensais de R$ 100, além de uma parcela única de R$ 1.000,00 por família;
  • Bolsa de Iniciação Científica Jr.: Concedido a jovens que se destacassem em competições acadêmicas e científicas nacionais, desde que suas famílias fossem beneficiárias do Auxílio Brasil. O valor era semelhante ao do Auxílio Esporte Escolar: 12 parcelas mensais de R$ 100, mais uma parcela única de R$ 1.000,00 por família;
  • Auxílio Criança Cidadã: Destinado a crianças que frequentavam creches regulamentadas que oferecessem educação infantil em turno parcial ou integral. O valor era de R$ 200 mensais para crianças em turno parcial e R$ 300 mensais para crianças em turno integral;
  • Auxílio Inclusão Produtiva Rural: Concedido à famílias que incluíam agricultores familiares. O benefício era de R$ 200 mensais por família;
  • Auxílio Inclusão Produtiva Urbana: Destinado a famílias que comprovasse vínculo de emprego com carteira assinada. O valor era de R$ 200 mensais por família, com limite de um beneficiário por família.

Quem tem direito ao Bolsa Família?

Para receber o Bolsa Família, as famílias precisam cumprir algumas condicionalidades relacionadas à saúde e à educação. Isso inclui garantir a frequência escolar de crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos, acompanhamento pré-natal para gestantes, acompanhamento nutricional para crianças até seis anos e manutenção da caderneta de vacinação em dia.

O novo Bolsa Família, que começou a ser pago em março, também ampliou o limite de renda para inclusão, permitindo que famílias com renda de até R$ 218 por pessoa sejam elegíveis ao programa.

Para se cadastrar no Bolsa Família, é necessário estar inscrito no Cadastro Único. A inscrição no CadÚnico pode ser feita nos postos de atendimento da assistência social dos municípios.

O Auxílio Brasil Jovem foi uma iniciativa para incentivar o desempenho escolar e esportivo de crianças e adolescentes. Embora esse programa não exista mais, o Bolsa Família agora inclui benefícios adicionais para jovens e crianças, garantindo um suporte financeiro importante para famílias em situação de vulnerabilidade. Certifique-se de cumprir as condicionalidades necessárias e confira se você se encaixa nos critérios para receber o Bolsa Família.