Começa neste sábado, 20 de junho, a enquete para escolher as datas de realização das provas do ENEM 2020. O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terá 3 opções para que os candidatos optem pela de sua preferência na aplicação das avaliações deste ano. O prazo para escolha vai até 30 de junho por meio da página do participante (é necessário logar no sistema). As três opções compreendem dezembro de 202o, a segunda tem provas somente em janeiro de 2021 e a terceira marca as provas para o mês de maio de 2021.
O INEP divulgou agora a pouco nas redes sociais a abertura da enquete para escolha das datas. Confira:
Datas possíveis do ENEM 2020
Confira as opções de datas para as provas:
Opção | Enem Impresso | Enem Digital |
1 | 6 e 13 de dezembro de 2020 | 10 e 17 de janeiro de 2021 |
2 | 10 e 17 de janeiro de 2021 | 24 e 31 de janeiro de 2021 |
3 | 2 e 9 de maio de 2021 | 16 e 23 de maio de 2021 |
O ENEM digital será aplicado para 101 mil estudantes que optaram pelo tipo de prova no ato da inscrição. O Inep fará estas provas em computadores disponibilizados pelo instituto para esse fim. O projeto-piloto visa fomentar um Enem totalmente digital até 2026. No total, foram 6 milhões de inscritos.
Os inscritos deverão acessar a Página do Participante (http://enem.inep.gov.br/) e logar no sistema para votar. O prazo vai até 30 de junho e ainda não há data para divulgação do resultado.
A prova ocorreria em novembro, mas foi suspensa após pressão da Câmara dos Deputados e de alunos em geral devido a suspensão de aulas pelo país causada pela pandemia do novo coronavírus.
O Enem é usado também como forma de acesso a diversas universidades públicas e privadas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Além disso, as melhores notas dão acesso ao ensino superior como Programa Universidade para Todos (Prouni) e fazem parte do avaliação do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
O agora ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse ainda que o Enem 2021 poderá ser suspenso devido à falta de recursos. Segundo ele, os limites disponibilizados para despesas discricionárias, aquelas que incluem os custos de políticas educacionais, foram estabelecidos na ordem de R$ 18,7 bilhões para o próximo ano, bem menos do que os R$ 22.9 bilhões disponíveis para este ano.
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