Com o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial para milhões de brasileiros que receberam a primeira parte do benefício até o dia 30 de abril finalizado, muitos querem saber quando sairá o calendário da 3ª parcela do benefício. Conforme foi estipulado no planejamento inicial a terceira fase do pagamento está prevista para ocorrer ainda neste mês de junho. A previsão é de que o cronograma seja praticamente idêntico ao do pagamento da 2ª parcela, começando na segunda quinzena do mês.

Calendário da 3ª parcela do Auxílio Emergencial

Segundo o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, o calendário com as datas de pagamento da terceira parcela deve ser divulgado daqui 15 dias, em torno do final da próxima semana. As datas ainda não foram definidas, mas há a possibilidade de que o mesmo cronograma aplicado no pagamento da segunda seja replicado, visto que o presidente do banco afirmou que este modelo funcionou bem para a redução de filas nas agências.

Entretanto, já se sabe em quais datas os beneficiários do Bolsa Família irão receber os R$ 600,00, já que o crédito para estes segue o cronograma já estipulado para o programa social. Dessa forma, quem recebe Bolsa Família poderá sacar a 3ª parcela do benefício entre os dias 17 e 30 de junho.

2ª parcela para retardatários sairá junto

De acordo com o presidente da Caixa, o calendário de pagamento da 2ª parcela para aqueles 8,3 milhões que receberam o benefício somente no final de maio deve ser liberado também daqui a duas semanas. A expectativa é de que seja possível unir ao pagamento os novos aprovados dos cerca de 10 milhões de cadastros que ainda passam por análise da Dataprev.

Deste grupo, 5,1 milhões passam pela 1ª análise e outros 5,3 milhões estão com cadastro em reanálise pela 2ª ou 3ª vez. Conforme Guimarães, se estes dados forem repassados pela Dataprev nos próximos dias será possível unificar o calendário dos 8,3 milhões que receberão a segunda parcela em junho com esta nova leva de elegíveis.

Governo confirmou 4ª (e talvez 5ª) parcela

Foi confirmada pelo presidente Jair Bolsonaro a prorrogação do auxílio emergencial por mais dois meses. Bolsonaro afirmou ter conversado com seu ministro da Economia, Paulo Guedes, para estudar as novas parcelas do benefício. O quarto pagamento já foi divulgado pela Secretaria de Comunicação do governo como uma das ações do governo federal no enfrentamento ao coronavírus.

Valor será reduzido

Entretanto, as novas parcelas devem chegar aos beneficiários com valores reduzidos, segundo Bolsonaro. Mesmo sem ter ainda um montante definido o governo afirma ser impossível manter uma 4ª e 5ª parcelas em R$ 600,00 devido ao alto custo do programa.

"Conversei com o Paulo Guedes que nós vamos ter que dar uma amortecida nisso aí. Vai ter a quarta parcela, mas não de R$ 600. Não sei quanto vai ser, R$ 300, R$ 400. E talvez tenha a quinta, talvez seja R$ 200 ou R$ 300. Até para ver se a economia pega", disse Bolsonaro em entrevista à rádio Jovem Pan.

Guedes também tem se mostrado à favor de uma eliminação gradual do benefício com o pagamento de uma ou mais parcelas em menor valor. "Se voltar para R$ 200 quem sabe não dá para estender um mês ou dois? R$ 600 não dá. O que a sociedade prefere: um mês de R$ 600 ou três de R$ 200? É esse tipo de conta que estamos fazendo", declarou o ministro.

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Beneficiários tiveram o auxílio cancelado

Por mais que haja a confirmação de prorrogação do auxílio emergencial pelo menos até julho, é importante ressaltar que nem todos que receberam a primeira parcela do benefício continuaram a ganhar. Enquanto aguardavam pela segunda parte do pagamento muitos beneficiários receberam no lugar do dinheiro o aviso de que o seu auxílio emergencial havia sido cancelado.

O fato pegou os cidadãos de surpresa após o sistema apresentar divergências no cadastro. Isso ocorreu porque segundo o Ministério da Cidadania a checagem e atualização da base de dados do governo é feita mensalmente pela pasta e pela Dataprev e, assim que identificada alguma informação que gere conflito com os critérios para receber os R$ 600,00, o auxílio será cancelado. Um exemplo disso é o caso daqueles que chegaram a receber a primeira parcela do pagamento mas conseguiram um emprego formal após isso e já não se encaixa nas regras de concessão do auxílio.

A boa notícia é que para aqueles que tiveram o benefício cancelado, mas discordam dos motivos apresentados existe a opção de contestar a decisão. Neste post ensinamos o passo a passo para realizar a contestação do benefício cancelado, confira.