A Caixa antecipou novamente o calendário e vai pagar a partir de 17 de julho a 4ª parcela do Auxílio Emergencial em 2021. Os créditos em conta da primeira parcela iniciaram no dia 06 de abril para inscritos pelo app/site da Caixa. A quarta parcela começou novamente pelo público em geral, inscritos pelo app e site, no dia 17/07 e vai cair para o público do Bolsa Família a partir do dia 19.

Agora, as liberações da primeira, segunda, terceira e quarta parcelas foram antecipadas pelo governo. A Dataprev já divulgou também o novo site de consulta de quem receberá as novas parcelas. O calendário completo e atualizado foi divulgado pelo Ministério da Cidadania na quinta-feira de 15 de julho - veja o cronograma abaixo.

- 15 perguntas e respostas sobre o novo auxílio emergencial

Calendário Auxílio Emergencial 2021

Conforme o cronograma, os créditos em conta digital da 4ª parcela começaram agora no dia 17 de julho. Assim como vinha acontecendo no ano passado, haverá um intervalo de cerca de duas semanas entre o depósito do dinheiro e a liberação dos valores para saque. Os nascidos em dezembro, por exemplo, que teriam os créditos da 4ª parcela somente em 22 de agosto, receberão agora no dia 30 de julho, um adiantamento de 23 dias.

Nesta nova fase serão pagas 4 parcelas com valores entre R$ 150 e R$ 375, conforme a unidade familiar do beneficiário. Desta vez, apenas uma pessoa por família terá direito às novas parcelas, diferentemente do ano passado, quando o auxílio foi pago para até 2 pessoas por família.

Veja abaixo os calendários completos para os inscritos pelo app e site, os primeiros a receberem agora também a 4ª parcela.

Calendário 1ª parcela do Auxílio 2021 (antecipado)

Mês de nascimento Data do crédito em conta Data para saque em dinheiro
Janeiro 06 de abril 30 de abril (era 04 de maio)
Fevereiro 09 de abril 03 de maio (era 06 de maio)
Março 11 de abril 04 de maio (era 10 de maio)
Abril 13 de abril 05 de maio (era 12 de maio)
Maio 15 de abril 06 de maio (era 14 de maio)
Junho 18 de abril 07 de maio (era 18 de maio)
Julho 20 de abril 10 de maio (era 20 de maio)
Agosto 22 de abril 11 de maio (era 21 de maio)
Setembro 25 de abril 12 de maio (era 25 de maio)
Outubro 27 de abril 13 de maio (era 27 de maio)
Novembro 28 de abril (era 29 de abril) 14 de maio (era 01 de junho)
Dezembro 29 de abril (era 30 de abril) 17 de maio (era 04 de junho)

Calendário 2ª parcela do Auxílio 2021 (antecipado)

Mês de nascimento Data do crédito em conta Data para saque em dinheiro
Janeiro 16 de maio 31 de maio (antes 08 de junho)
Fevereiro 18 de maio (antes 19 de maio) 01 de junho (antes 10 de junho)
Março 19 de maio (antes 23 de maio) 02 de junho (antes 15 de junho)
Abril 20 de maio (antes 26 de maio) 04 de junho (antes 17 de junho)
Maio 21 de maio (antes 28 de maio) 08 de junho (antes 18 de junho)
Junho 22 de maio (antes 30 de maio) 09 de junho (antes 22 de junho)
Julho 23 de maio (antes 02 de junho) 10 de junho (antes 24 de junho)
Agosto 25 de maio (antes 06 de junho) 11 de junho (antes 29 de junho)
Setembro 26 de maio (antes 09 de junho) 14 de junho (antes 01 de julho)
Outubro 27 de maio (antes 11 de junho) 15 de junho (antes 02 de julho)
Novembro 28 de maio (antes 13 de junho) 16 de junho (antes 05 de julho)
Dezembro 30 de maio (antes 16 de junho) 17 de junho (antes 08 de julho)

Calendário parcela 3 - Auxílio 2021 (antecipado)

Mês de nascimento Data do crédito em conta Data para saque em dinheiro
Janeiro 18 de junho (era 20 de junho) 01 de julho (era 13 de julho)
Fevereiro 19 de junho (era 23 de junho) 02 de julho (era 15 de julho)
Março 20 de junho (era 25 de junho) 05 de julho (era 16 de julho)
Abril 22 de junho (era 27 de junho) 06 de julho (era 20 de julho)
Maio 23 de junho (era 30 de junho) 08 de julho (era 22 de julho)
Junho 24 de junho (era 04 de julho) 09 de julho (era 27 de julho)
Julho 25 de junho (era 06 de julho) 12 de julho (era 29 de julho)
Agosto 26 de junho (era 09 de julho) 13 de julho (era 30 de julho)
Setembro 27 de junho (era 11 de julho) 14 de julho (era 04 de agosto)
Outubro 29 de junho (era 14 de julho) 15 de julho (era 06 de agosto)
Novembro 30 de junho (era 18 de julho) 16 de julho (era 10 de agosto)
Dezembro 30 de junho (era 21 de julho) 19 de julho (era 12 de agosto)

Calendário parcela 4 - Auxílio 2021 (antecipado)

Calendário 4ª parcela - Auxílio Emergencial 2021 (público geral)
Mês de nascimento Data do crédito em conta Data para saque em dinheiro
Janeiro 17 de julho (antes 23 de julho) 02 de agosto (antes 13 de agosto)
Fevereiro 18 de julho (antes 25 de julho) 03 de agosto (antes 17 de agosto)
Março 20 de julho (antes 28 de julho) 04 de agosto (antes 19 de agosto)
Abril 21 de julho (antes 01 de agosto) 05 de agosto (antes 23 de agosto)
Maio 22 de julho (antes 03 de agosto) 09 de agosto (antes 25 de agosto)
Junho 23 de julho (antes 05 de agosto) 10 de agosto (antes 27 de agosto)
Julho 24 de julho (antes 08 de agosto) 11 de agosto (antes 30 de agosto)
Agosto 25 de julho (antes 11 de agosto) 12 de agosto (antes 01 de setembro)
Setembro 27 de julho (antes 15 de agosto) 13 de agosto (antes 03 de setembro)
Outubro 28 de julho (antes 18 de agosto) 16 de agosto (antes 06 de setembro)
Novembro 29 de julho (antes 20 de agosto) 17 de agosto (antes 08 de setembro)
Dezembro 30 de julho (antes 22 de agosto) 18 de agosto (antes 10 de setembro)

O presidente da República Jair Bolsonaro assinou em 18 de março a Medida Provisória nº 1.039 com as regras que regulamenta a nova fase de pagamentos e deu mais detalhes de como será o Auxílio 2021.

Após discussões entre a equipe econômica do governo e os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, ficou decidido que o Auxílio Emergencial voltaria a ser pago em quatro parcelas de R$ 250, só que dessa vez para um número menor de beneficiários.

O Ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ainda que pode elevar o auxílio para R$ 600, como pedem 16 governadores estaduais, mas que para isso acontecer o Congresso precisará realizar as privatizações previstas.

Auxílio Emergencial vai chegar para 39 milhões

Conforme divulgado pelo Ministério da Cidadania, nesta segunda fase de pagamentos o benefício será destinado para mais de 39 milhões de pessoas. Terão direito às novas parcelas do Auxílio Emergencial os beneficiários do Bolsa Família, inscritos no Cadastro Único, desempregados e trabalhadores informais.

Para esta nova etapa, o governo federal não abrirá novo prazo de cadastramento. Portanto, terá direito a receber as quatro parcelas quem se cadastrou até 02 de julho do ano passado e não estava com o benefício cancelado em dezembro. As novas parcelas serão pagas novamente pela Caixa Econômica Federal por meio do aplicativo Caixa Tem.

Valor do Auxílio Emergencial 2021

Na MP nº 1.039 publicada no dia 18 de março, o governo federal confirmou os novos valores do Auxílio Emergencial para 2021. Serão três valores variáveis, de acordo com a composição familiar do beneficiário:

  • R$ 150 para pessoas que moram sozinhas (família unipessoal)
  • R$ 250 para casais com ou sem filhos;
  • R$ 375 para mulheres chefes de família (família monoparental).

As novas parcelas continuarão sendo creditadas em conta poupança digital no aplicativo Caixa Tem e da mesma forma que os pagamentos anteriores terão calendários distintos para crédito e saque do benefício.

Calendário Auxílio Emergencial 2021 para Bolsa Família

Neste ano, mais de 10 milhões de beneficiários do Bolsa Família serão contemplados com as parcelas do Auxílio Emergencial. Assim como nos pagamentos do ano passado, este grupo continuará recebendo o benefício de acordo com calendário específico do programa. No entanto, a novidade deste ano é que parte dos inscritos no BF poderão receber o Auxílio Emergencial no Caixa Tem.

De dezembro a março, a Caixa realizou a transição dos beneficiários que ainda não possuíam conta bancária para o aplicativo, onde o cidadão pode movimentar os valores em conta poupança digital ou realizar saque e transferência.

A primeira parcela do Auxílio Emergencial foi depositada para os beneficiários do Bolsa Família entre os dias 16 e 30/04. No mês de julho a quarta parcela do auxílio vai de 19 a 30 de julho. Confira o calendário completo abaixo:

Calendário da 1ª parcela para público do Bolsa Família:

Dígito final do NIS Data de pagamento
1 16 de abril
2 19 de abril
3 20 de abril
4 22 de abril
5 23 de abril
6 26 de abril
7 27 de abril
8 28 de abril
9 29 de abril
0 30 de abril

Calendário da 2ª parcela para público do Bolsa Família:

Dígito final do NIS Data de pagamento
1 18 de maio
2 19 de maio
3 20 de maio
4 21 de maio
5 24 de maio
6 25 de maio
7 26 de maio
8 27 de maio
9 28 de maio
0 31 de maio

Calendário da 3ª parcela para público do Bolsa Família:

Dígito final do NIS Data de pagamento
1 17 de junho
2 18 de junho
3 21 de junho
4 22 de junho
5 23 de junho
6 24 de junho
7 25 de junho
8 28 de junho
9 29 de junho
0 30 de junho

Calendário da 4ª parcela para público do Bolsa Família:

Dígito final do NIS Data de pagamento
1 19 de julho
2 20 de julho
3 21 de julho
4 22 de julho
5 23 de julho
6 26 de julho
7 27 de julho
8 28 de julho
9 29 de julho
0 30 de julho

Não vai receber o auxílio emergencial? veja como contestar

O Ministério da Cidadania já abriu alguns prazos para contestação de quem teve o auxílio emergencial negado. Para consultar se você é elegível ou teve o auxílio reprovado este ano, basta acessar o site -https://consultaauxilio.cidadania.gov.br/consulta/ e fazer a consulta por meio do CPF, data de nascimento e nome da mãe. Caso o resultado seja negativo, o cidadão terá 10 dias corridos após a liberação do resultado para fazer a contestação no portal da Dataprev.

Veja os principais motivos que permitem a contestação (caso o resultado negativo apareça na consulta realizada):

  • Ser menor de idade (mães menores de 18 anos têm direito ao benefício). A contestação deve ser feita após atualizar a informação no site da Receita Federal.
  • Ter registro de óbito. Neste caso, ir até o cartório de registro civil para corrigir a informação antes de pedir a contestação.
  • Instituidor de pensão por morte;
  • Recebe Seguro desemprego (acessar o aplicativo CTPS Digital ou Sine Fácil e ver a situação do seguro desemprego. Caso não esteja recebendo, o trabalhador pode fazer a contestação.
  • Tem vínculo RGPS. Neste caso acessar o "Meu INSS" e "CTPS Digital" e conferir se o vínculo empregatício já foi encerrado. Caso não tenha sido, procurar o empregador para atualizar a informação antes de fazer a contestação.
  • Trabalhador intermitente (acessar o "Meu INSS" ou "CTPS Digital" e encerrar o contrato antes de fazer a contestação);
  • Detento em regime fechado ou Auxilio Reclusão. Neste caso se o trabalhador não recebe mais esse auxílio ou não se enquadra na situação, pode solicitar nova análise.
  • CPF não identificado (regularizar o CPF no site da Receita).
  • Estagiário. Antes de contestar é preciso atualizar a informação junto ao órgão onde trabalhava.
  • Bolsista CAPES, CNPQ, MEC ou FNDE. Caso não se enquadre na situação, poderá contestar.

No entanto, há alguns motivos de inelegibilidade que não permitem a contestação do auxílio. Vamos ver quais são eles:

Casos em que não é possível contestar

  • Ser servidor público (federal, municipal, estadual e militares);
  • Ter Mandato eletivo (políticos);
  • Ter Renda tributável acima do teto (R$ 28.559,70 em 2019);
  • Ter Rendimentos isentos acima do teto (superior a R$ 40.000,00);
  • Ter bens acima do teto em 31 de dezembro de 2019 superior a R$ 300.000,00;
  • Ter dependente de titular com rendimentos acima dos tetos acima citados;
  • Ser de família já contemplada (já tenha uma pessoa recebendo o Auxílio em 2021).