Começaram no dia 17 de setembro os pagamentos da 6ª parcela do auxílio emergencial. Após o governo oficializar no dia 5 de julho a prorrogação do Auxílio por mais 3 meses, os pagamentos seguem até outubro e em setembro cairá a penúltima parcela do benefício. O Decreto 10.740 estendeu o auxílio para 7 parcelas no total em 2021 e após isso o governo pretende lançar o Auxílio Brasil.
A 6ª parcela começou pelo grupo do Bolsa Família no dia 17. Já o público em geral começou a receber os créditos em conta na segunda-feira, dia 21. Serão quase 40 milhões de beneficiários contemplados mais uma vez.
O Ministro da Cidadania, João Roma, disse que o auxílio deve mesmo terminar em outubro. "O presidente Bolsonaro concedeu mais 3 parcelas do Auxílio Emergencial com novas parcelas até outubro para quase 40 milhões de beneficiários em todo o Brasil", declarou Roma.
Como será a 6ª parcela
Após terminar de liberar os saques da quinta parcela em setembro (saques seguem até o dia 20), a 6ª parcela do auxílio já tem as datas definidas para todos os grupos.
Os inscritos pelo app e site vão receber de 21 de setembro a 03 de outubro. Já para o público do Bolsa Família a parcela 6 vai de 17 a 30 de setembro com créditos e saques liberados no mesmo dia.
Veja o calendário completo da 6ª parcela do auxílio emergencial para todos os públicos:
Calendário 6ª parcela - Auxílio Emergencial 2021 (público geral) | ||
Mês de nascimento | Data do crédito em conta | Data para saque em dinheiro |
Janeiro | 21 de setembro | 04 de outubro |
Fevereiro | 22 de setembro | 05 de outubro |
Março | 23 de setembro | 05 de outubro |
Abril | 24 de setembro | 06 de outubro |
Maio | 25 de setembro | 08 de outubro |
Junho | 26 de setembro | 11 de outubro |
Julho | 28 de setembro | 13 de outubro |
Agosto | 29 de setembro | 14 de outubro |
Setembro | 30 de setembro | 15 de outubro |
Outubro | 01 de outubro | 18 de outubro |
Novembro | 02 de outubro | 19 de outubro |
Dezembro | 03 de outubro | 19 de outubro |
Bolsa Família
Datas da 6ª parcela para o Bolsa Família | |
Dígito final do NIS | Data de pagamento |
1 | 17 de setembro |
2 | 20 de setembro |
3 | 21 de setembro |
4 | 22 de setembro |
5 | 23 de setembro |
6 | 24 de setembro |
7 | 27 de setembro |
8 | 28 de setembro |
9 | 29 de setembro |
0 | 30 de setembro |
Valor da sexta parcela
A sequência do Auxílio seguirá com os mesmos valores já pagos atualmente - ou seja, parcelas de R$ 150, R$ 250 e R$ 375. O governo precisou abrir crédito extraordinário para custear o pagamento das parcelas extras. Segundo o ministro da Cidadania, a prorrogação do Auxílio Emergencial 2021 custará R$ 27 bilhões aos cofres da União - cada parcela do benefício representa uma despesa de R$ 9 bilhões.
Assim, o número de beneficiários permanece o mesmo e as 7 parcelas do Auxílio 2021 devem continuar chegando para 39 milhões que foram aprovados para receber as primeiras parcelas. A parcela de R$ 150 é para pessoas que moram sozinhas, R$ 250 para famílias compostas por mais de uma pessoa e de R$ 375 para mulheres chefes de família.
Ainda posso contestar o auxílio negado?
Sim. Aqueles que tiveram benefício bloqueado em setembro poderão contestar novamente a negativa pela Dataprev. A revisão de dados é mensal, portanto, quem vinha recebendo poderá ser cortado na nova rodada.
Segundo o Ministério da Cidadania, o sistema é atualizado todo mês e a cada nova parcela reabre-se o prazo de contestação.
Veja os principais motivos que permitem a contestação, caso você seja bloqueado na nova consulta realizada:
- Ser menor de idade (mães menores de 18 anos têm direito ao benefício). A contestação deve ser feita após atualizar a informação no site da Receita Federal.
- Ter registro de óbito. Neste caso, ir até o cartório de registro civil para corrigir a informação antes de pedir a contestação.
- Instituidor de pensão por morte;
- Recebe Seguro desemprego (acessar o aplicativo CTPS Digital ou Sine Fácil e ver a situação do seguro desemprego. Caso não esteja recebendo, o trabalhador pode fazer a contestação).
- Tem vínculo RGPS. Neste caso acessar o "Meu INSS" e "CTPS Digital" e conferir se o vínculo empregatício já foi encerrado. Caso não tenha sido, procurar o empregador para atualizar a informação antes de fazer a contestação.
- Trabalhador intermitente (acessar o "Meu INSS" ou "CTPS Digital" e encerrar o contrato antes de fazer a contestação);
- Detento em regime fechado ou Auxilio Reclusão. Neste caso se o trabalhador não recebe mais esse auxílio ou não se enquadra na situação, pode solicitar nova análise.
- CPF não identificado (regularizar o CPF no site da Receita).
- Estagiário. Antes de contestar é preciso atualizar a informação junto ao órgão onde trabalhava.
- Bolsista CAPES, CNPQ, MEC ou FNDE. Caso não se enquadre na situação, poderá contestar.
No entanto, há alguns motivos de inelegibilidade que não permitem a contestação do auxílio. Vamos ver quais são:
Casos em que não é possível contestar
- Ser servidor público (federal, municipal, estadual e militares);
- Ter Mandato eletivo (políticos);
- Ter Renda tributável acima do teto (R$ 28.559,70 em 2019);
- Ter Rendimentos isentos acima do teto (superior a R$ 40.000,00);
- Ter bens acima do teto em 31 de dezembro de 2019 superior a R$ 300.000,00;
- Ter dependente de titular com rendimentos acima dos tetos acima citados;
- Ser de família já contemplada (já tenha uma pessoa recebendo o Auxílio em 2021).
Auxílio Brasil é o novo Bolsa Família
O governo publicou no dia 10 de agosto a Medida Provisória - MP 1.061 criando o Programa Auxílio Brasil, em substituição ao Bolsa Família. Uma das principais alterações deve ser no valor do tíquete médio, que deve sair de R$ 192 para alcançar R$ 300.
“O desejo é que ele chegue o mais próximo possível dos 300 reais como ticket médio, pois existem várias nuances de composições familiares. O desejável é que na média, a família que ganha menos e a família que ganha mais, a gente atinja esse valor”, disse Onyx Lorenzoni.
O presidente Jair Bolsonaro deu entrevista recentemente falando também do novo valor. Bolsonaro afirmou que o governo poderia aumentar o valor do novo benefício para próximo de R$ 400 em dezembro deste ano. Segundo o presidente, o aumento de 50% já está "praticamente acertado" entre os membros do governo. Ainda assim, a equipe econômica não sabe de onde tirar o dinheiro para que o benefício alcance esse valor.
Bolsonaro chegou a citar a alta da inflação sobre os produtos de cesta básica para justificar o aumento no benefício. "No tocante ao Bolsa Família, tivemos uma inflação de 14% dos produtos da cesta básica, teve item que subiu até 50%. E no novo Bolsa Família a ideia é dar um aumento de 50% para ele em dezembro. Sai o Bolsa Família e entra o Auxílio Brasil", disse Bolsonaro.
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