Após encerrar o crédito dos valores da última parcela do auxílio emergencial para 65 milhões de brasileiros, referente a diferentes lotes da 1ª, 2ª e 3ª parcela, o governo federal estuda meios agora para iniciar o pagamento da 4ª parcela em breve. O Ministro da Economia, Paulo Guedes, já cogitou dividir os novos pagamentos dentro do mesmo mês, estrategia que está sendo discutida com a Caixa. Guedes havia dito que o novo pagamento poderá ser dividido em dois, um de R$ 500 no início do mês de julho e outro de R$ 100 para o fim do mês. Em agosto, a última parcela poderia ter mais R$ 300 no início do mês e outros R$ 300 no fim do mesmo mês. Nos próximos dias deverá haver uma definição de como será o novo molde de pagamentos.

Quem teve a última parcela creditada até o 4 de julho, conforme o calendário mais recente, quer saber agora quando sairá o calendário da 4ª parcela do benefício. Conforme foi estipulado no planejamento inicial a quarta fase dos créditos está prevista para ocorrer no decorrer do mês de julho. A previsão é de que o cronograma seja praticamente idêntico ao do pagamento da 3ª parcela, começando na segunda quinzena do mês de julho.

Calendário da 4ª parcela do Auxílio Emergencial começa em julho

Segundo o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, o calendário com as datas de pagamento da terceira parcela deve ser divulgado até o dia 15 deste mês. As datas ainda não foram definidas, mas há a possibilidade de que o mesmo cronograma aplicado no pagamento da terceira parcela seja replicado, visto que o presidente do banco afirmou que este modelo funcionou bem para a redução de filas nas agências.

Entretanto, já se sabe que o pagamento da 4ª parcela começa no dia 20 de julho para os beneficiários do Bolsa Família, já que o crédito para estes segue o cronograma já estipulado para o programa social. Dessa forma, quem recebe Bolsa Família poderá sacar a 4ª parcela do benefício entre os dias 20 e 31 de julho. Veja as datas de acordo com o número do NIS:

Datas para saque da 4ª parcela - Bolsa Família
Data NIS terminado em Quantidade de pessoas aptas
segunda-feira, 20 de julho de 2020 1 1,9 milhão
terça-feira, 21 de julho de 2020 2 1,9 milhão
quarta-feira, 22 de julho de 2020 3 1,9 milhão
quinta-feira, 23 de julho de 2020 4 1,9 milhão
sexta-feira, 24 de julho de 2020 5 1,9 milhão
segunda-feira, 27 de julho de 2020 6 1,9 milhão
terça-feira, 28 de julho de 2020 7 1,9 milhão
quarta-feira, 29 de julho de 2020 8 1,9 milhão
quinta-feira, 30 de julho de 2020 9 1,9 milhão
sexta-feira, 31 de julho de 2020 0 1,9 milhão

Já para os demais inscritos pelo aplicativo e site da Caixa, um universo de 46 milhões de pessoas, a 4ª parcela ainda não teve calendário oficialmente divulgado. A expectativa é de que as novas datas saiam até o dia 15.

Parcelas para demais lotes sairão também em julho

De acordo com o presidente da Caixa, o calendário de pagamento das demais parcelas atrasadas para quem foi aprovado em outros lotes será liberado também junto à 4ª parcela. A expectativa é de que seja possível unir ao pagamento os novos aprovados dos cerca de 2 milhões de cadastros que ainda passam por análise da Dataprev.

Deste grupo, 1,4 milhão passa pela 1ª análise e outros 800 mil estão com cadastro em reanálise pela 2ª ou 3ª vez. Conforme Guimarães, se estes dados forem repassados pela Dataprev nos próximos dias será possível unificar o calendário com esta nova leva de elegíveis. O prazo para solicitar o auxílio emergencial terminou no dia 2 de julho.

Governo confirmou 4ª e 5ª parcela

Foi confirmada pelo presidente Jair Bolsonaro a prorrogação do auxílio emergencial por mais dois meses. Bolsonaro assinou o decreto que autoriza o pagamento de duas novas parcelas do benefício em julho e agosto.

Por mais que haja a confirmação de prorrogação do auxílio emergencial, é importante ressaltar que nem todos que receberam as primeiras parcelas do benefício continuarão a ganhar. Enquanto aguardavam pelo novo pagamento muitos beneficiários receberam no lugar do dinheiro o aviso de que o seu auxílio emergencial havia sido cancelado.

O fato pegou os cidadãos de surpresa após o sistema apresentar divergências no cadastro. Isso ocorreu porque segundo o Ministério da Cidadania a checagem e atualização da base de dados do governo é feita mensalmente pela pasta e pela Dataprev e, assim que identificada alguma informação que gere conflito com os critérios para receber os R$ 600,00, o auxílio será cancelado. Um exemplo disso é o caso daqueles que chegaram a receber a primeira parcela do pagamento mas conseguiram um emprego formal após isso e já não se encaixam nas regras de concessão do auxílio.

A boa notícia é que para aqueles que tiveram o benefício cancelado, mas discordam dos motivos apresentados existe a opção de contestar a decisão - veja como realizar a contestação do benefício cancelado.